Minha foto
DIEGO BRITTO LELIANE FRANCINE LUSILENE CRUZ VANESSA DAMASCENO VERÔNICA SILVA

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nós que aqui estamos por vós esperamos

TÍTULO DO FILME: NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS (Brasil, 1998)
DIREÇÃO:Marcelo Masagão, responsável também pela produção, pesquisa e edição do filme
ELENCO: não possui, utilizando-se apenas de imagens; 55 min.
MÚSICA: Win Mestens
CONSULTORIA DE HISTÓRIA: José Eduardo Valadares e Nicolau Sevcenko
CONSULTORIA DE PSICANÁLISE: Andréa Meneses Masagão e Heidi Tabacov

Histórico

Com uma visão humanista, as ilusões do homem do século XX são retratadas, em meio ao desenvolvimento tecnológico, guerras e tragédias.
O mundo e o homem do século XX, antes, durante e pós-guerra fria: guerras, revoluções, golpes, ditaduras, nacionalismos e movimentos sociais.
Leitura cinematográfica da obra Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, a produção mostra, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Wim Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas.
O título do filme vem do letreiro disposto em um cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase.
Foi premiado no Festival de Gramado em 2000 por sua montagem[1] e no Festival do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem. Sua produção custou cerca de 140 mil reais, sendo 80 mil direcionados somente para o pagamento de direitos autorais de imagens e fragmentos de vídeos.

A história se pulveriza numa miríade de registros e o inconsciente aflora, magnificado pela potência das novas fontes de estimulação sensorial, bem como pelo choque traumático das forças destrutivas deslaçadas sobre a humanidade.

Trechos do filme:

“Há três tipos de déspotas:
O que tiraniza o corpo: O Príncipe;
O que tiraniza a alma: O Papa;
E o que tiraniza o corpo e a alma: O Povo”



Relembra a queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, sob os pés de Mão Tsé-Tung; a extração aurífera em Serra Pelada, no Brasil; a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, e o inevitável desemprego da população, a fome, a perda da dignidade e a inutilidade dos diplomas dos letrados da época.

A dissipação de famílias e sonhos nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, devastadas pelas bombas atômicas; cita intelectuais, cientistas, escritores subversivos que tiveram seus livros queimados em praça pública por soldados nazistas.

A solidão e a injustiça das guerras. Traumas, humilhações, desespero, protestos, suicídios e ilusões.
É possivelmente um dos melhores filmes de todos os tempos.Exatamente pela sua capacidade de passar a mensagem com cenas impressionantes de um século XX revigorante e cruel ao mesmo tempo.



"Nós que aqui estamos por vós esperamos", e um dia também esperaremos nós, e que sejamos lembrados por aquilo que fizemos!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

RESENHA DO FILME FÚRIA DE TITÃS

SALVADOR
2010


DIEGO BRITTO
LELIANE FRANCINE
LUSILENE CRUZ
VANESSA DAMASCENO
VERÔNICA SILVA



RESENHA DO FILME FÚRIA DE TITÃS




Resenha apresentada a Faculdade Castro Alves, como requisito parcial de avaliação da disciplina Fundamentos filosóficos e epistemológico da Psicologia do primeiro semestre do curso de Psicologia, sob orientação da professora Rita Rapold.





SALVADOR
2010
Ficha técnica:

Título: Fúria de Titãs
País de origem: EUA
Gênero: Aventura
Classificação etária: 14 anos
Tempo de duração: 118 minutos
Ano de lançamento:1981
Estúdio/ Distrb: Warner Home Vídeo
Direção: Desmond Davis


O filme é uma narrativa do mito de Perseus e trata-se de uma bonita história de amor envolvida por perigosas aventuras que nos levam a uma viagem de volta à Grécia antiga e suas curiosas histórias.
Na mitologia grega era comum os deuses se relacionarem com os humanos, foi o que aconteceu com Zeus e Dânea filha do rei Acrísio, ela era uma jovem que impressionava a todos por sua beleza, o que despertou o ciúme do seu pai a ponto de mantê-la escondida para que nenhum homem se aproximasse. Do relacionamento de Zeus e Dânea nasceu Perseus, Acrísio se sentiu traído e para lavar a sua honra e a do seu povo colocou sua filha e seu neto em uma arca de madeira e os jogaram no mar.
Quando Zeus ficou sabendo da atitude de Acrísio ordenou a Poseidon que com as ondas do mar destruísse todo o reino de Argos e que levasse Dânea e seu filho a um lugar seguro, onde o menino cresceu e se tornou um belo rapaz.
O amor de Zeus pelo seu filho e por Dânea causava ciúmes em Tetis (umas das deusas do Olimpo), por isso, ela leva Perseus a cidade de Jopa, onde se apaixona pela princesa Andrômeda a prometida de Calibus (filho de Tetis) que por ter traído Zeus teve sua aparência deformada e foi condenado a viver em pântanos. Tetis furiosa pelo destino do seu filho determina que Andrômeda não será de ninguém e para casar-se com ela é preciso descobrir um enigma caso o candidato não descobrisse era queimado vivo.
Disposto a lutar pelo amor da princesa, Perseus com a ajuda das armas especiais concedidas por Zeus enfrenta Calibus, descobre o enigma e casa-se com Andrômeda. Tetis revoltada determina que a princesa seja morta pelo mostro Kraken até então considerado invencível. Perseus procura um meio de salvar seu grande amor e descobre que o único jeito é arrancando a cabeça de medusa (uma espécie de monstro), pois qualquer mortal que apenas olhasse em sua direção era transformado em pedra.
Com a ajuda dos presentes dados pelos deuses e de seus guerreiros Perseus enfrenta monstros, serpentes em uma difícil batalha consegue arrancar a cabeça da medusa. No momento em que Andromeda iria ser sacrificada ao Kraken, Perseu aparece, montando em Pégaso e utilizando a cabeça da Medusa transforma o monstro em pedra libertando a princesa.
Por ordem de Zeus, Perseu e Andrômeda foram perpetuados, ficando entre as estrelas e constelação, para que os homens lembrem da sua coragem para sempre.
O filme é muito interessante, pois, nos conduz a uma reflexão sobre a mitologia grega como explicação para os fenômenos naturais, onde o comportamento e o destino das pessoas eram determinados pelos deuses, ou seja, possivelmente é uma das primeiras tentativas simplistas de explicar a existência, época que recebe o nome de cosmogonia. Os deuses se comportavam de forma similar aos humanos e regiam as vidas das pessoas de acordo com o que sentiam. Comprovamos a parti do filme a antiga e insaciável sede do homem em descobrir e explicar a sua existência.
O autor utiliza na sua obra uma linguagem simples e um enredo envolvente que prende a atenção do público contribuindo para o entendimento e despertando o interesse pelos estudos da civilização grega.
Infelizmente existem poucos filme sobre mitologia, essa parte tão importante da história da Grécia antiga ainda não é muito valorizada pelos cineastas. Fúria de Titãs não é considerado por muitos o melhor filme do seu gênero, porém sua estréia em 1981 marcou a adolescência de muitas pessoas e os efeitos especiais apresentados fascinaram os telespectadores da época.
A prova que o sucesso de fúria dos titãs marcou a sua geração e repercute até os dias atuais é a estréia do remake do longa metragem marcada para o dia 21 de abril em todos os cinemas do Brasil, será lançado em formato 3D e com certeza já é aguardado com muita ansiedade pela mídia e pelos fãs da mitologia.
Por abordar um tema tão importante e instigante recomendamos o filme principalmente aos estudiosos da área de humanas e a todo público em geral.